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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O ELO

PREÂMBULO

Li recente “O índio branco” em TEX EDIÇÃO HISTÓRICA Nº 86, publicada pela editora Mythos em Setembro de 2013. Tex e Carson, na companhia de um agente da Pinkerton, procuram descobrir o paradeiro de um rapaz, raptado vinte anos antes pelos Kiowas. Ao ler esta excelente história fui transportado para a fase de Tex, que considero como a fase de ouro. Fase que se inicia nos finais dos anos sessenta e se prolonga até meados da década de oitenta. Giovanni Luigi Bonelli e Guido Nolitta, pai e filho, responsáveis pela quase totalidade dos argumentos. Aurelio Gallepini, Guglielmo Letteri, Ério Nicoló, Ferdinando Fusco e Giovanni Ticci, os desenhadores que assinaram mais de noventa por cento das histórias. Claudio Nizzi, que posteriormente viria a substituir G.L. Bonelli durante décadas, como principal escritor da série, também contribuiu com algumas histórias, assinando a sua primeira em Junho de 1983: “A intriga diabólica”. Foi também da sua autoria, a última grande história desta fase de ouro: “Chamas de guerra”. Outros desenhadores que contribuíram para o sucesso desta fase, na maioria das vezes como “desenhadores fantasmas” e auxiliando principalmente Galep, foram Francesco Gamba e Virgilio Muzzi. Sempre com o rosto do personagem a ser da responsabilidade de Galep, Muzzi acabou mesmo por assinar algumas historias, como: “O caçador de criminosos” e “Texas Bill”. Vicenzo Monti e Fabio Civitelli, que tal como o escritor Claudio Nizzi, entraram para a série já na parte final, são os últimos desenhadores a destacar, sendo que Civitelli apenas teve uma história: “Funeral em Silver Pine”.

Assim como sou incapaz de referir a melhor história de Tex, também o sou, para indicar a melhor desta fase, são inúmeras as que têm qualidade muita acima da média. Permito-me apenas destacar as seguintes: “A cruz trágica”, “A grande intriga”, “A noite dos assassinos”, “Caçada humana”, “Missão em Great Falls”, “O solitário do Oeste”, “A patrulha perdida”, “A grande ameaça”, “O assassino sem rosto” e “Chamas de guerra”. Além destas, poderia indicar sem grande dificuldade outra dezena, igualmente digna de constar numa listagem das melhores histórias. Os argumentos eram ricos e diversificados, os vilões carismáticos, e as personagens secundárias dotadas de personalidade, o que tornava as histórias inesquecíveis. Os desenhadores, com um estilo muito característico, impunham o seu cunho pessoal em cada página, sendo possível a cada leitor, com um mínimo de conhecimento do personagem, identificar o desenhador apenas pelo simples folhear da revista. Apesar de gostar da arte de todos os desenhadores desta fase, incluindo Fusco, que devido ao seu traço pouco nítido e por vezes caricatural, ocupava último lugar nas minhas preferências, havia um que se destacava de todos os outros pela positiva: Ticci! Logo no meu primeiro contacto com o personagem fiquei deslumbrado. Quer com arte quer com o argumento. A história: “Assalto ao trem”.

AS DIFERENTES FASES DE TICCI

Giovanni Ticci entrou para o staff de desenhadores de Tex, com a história “Vendetta indiana”, publicada pela primeira vez na série RODEO, em formato tipo talão de cheques, (“striscia”), no inicio de 1967. Claramente influenciado nos seus primeiros trabalhos por Alberto Giolitti, o seu mestre. Os rostos expressivos dos personagens nos grandes planos e a escolha dos enquadramentos que possibilitam a sensação de profundidade, são talvez as semelhanças mais evidentes. Não tão visíveis nas edições brasileiras devido ao pequeno formato e á fraca qualidade de impressão. Com “Território Apache”, a história que se seguiu, Ticci completa a integração ao universo texiano, afastando-se da sua referência, Giolitti, e introduzindo o seu cunho pessoal. Em minha opinião, a maior dificuldade de Ticci nas duas primeiras histórias foi encontrar o melhor rosto para o personagem, dificuldade essa que se manteve nas histórias seguintes, pois continuou a fazer alterações.

Os trabalhos seguintes vieram a revelar-se verdadeiras obras-primas, ainda hoje englobados pela maior parte dos fans, como pertencendo às melhores histórias de Tex: “A cruz trágica”, “Terra prometida” e “A noite dos assassinos”. Histórias épicas em que Ticci se encontra perfeitamente ambientado em qualquer dos enquadramentos e cenários, em que estas histórias são riquíssimas: A região dos cem lagos do Canadá em “A cruz Trágica”, ou a pradaria, em “Terra prometida”, ou novamente, a floresta com a inclusão da neve, em “A noite dos assassinos”. Acrescenta-se os ambientes citadinos e nocturnos, a caracterização dos índios, das armas etc. Em todos ele Ticci esteve magistral, tornado estas três histórias, uma excelente montra das muitíssimas capacidades deste magnifico desenhador.
Enquanto os 3 pards já têm as suas feições bem definidas, Ticci continua a fazer alterações ao rosto de Tex. Apesar de existiram pequenas diferenças na fisionomia, é possível verificar que, inicialmente o rosto é estreito e comprido, mas vai ficando mais aligeirado e arredondado, no final de “A noite dos assassinos”.

Entre Setembro e Outubro de 1975, è publicado em Itália o seu melhor trabalho no universo texiano, até essa data: “Assalto ao trem”. Uma história de autoria de G.L.Bonelli, curta para os padrões texianos, riquíssima em cenários e ambientes, que testam a versatilidade do desenhador, e proporcionam pranchas de grande realismo e beleza. A grande diferença entre este trabalho e os anteriores resulta essencialmente na consistência das feições do personagem. Nesta composição do herói, Ticci opta por um rosto mais arredondado e sorridente, conseguindo manter as feições ao longo de toda a história, o que não tinha conseguido nos trabalhos anteriores, mostrando que finalmente tinha encontrado o “seu Tex”, pelo menos, para os próximos trabalhos.

Em a “Mesa dos esqueletos” e “Ao sul de Nogales”, foi de alguma forma travada a evolução natural do desenhador. São histórias muito peculiares, por diferentes razões. A primeira, iniciada por Gilbert, que por excesso de trabalho abandonou na página 33 e a segunda, toda ela desenhada por Ticci, mas entre o início e a conclusão da história passaram-se cerca de dez anos. Ticci iniciou o trabalho entre 1967 e 1971, mas por alguma razão o projecto ficou “congelado”, só sendo reactivado, quando a editora necessitou de uma história de cerca de noventa páginas, para publicar no Nº 199, pois a colecção exigia que o Nº 200, fosse uma história completa e colorida. Esta particularidade torna claramente visíveis a diferença de estilos. Nas primeiras páginas o trabalho muito semelhante ao de “Vingança de índia” e “Território Apache” e, a partir da página 35, às restantes histórias publicadas até então.

Entre 1977 e 1987 foram publicadas dez histórias assinadas por Ticci na colecção mensal de Tex, ao longo deste período o desenhador não alterou o seu traço, mantendo as características do seu trabalho que os leitores admiram e apreciam. Um traço realista, dinâmico, bastante detalhado conseguindo excelentes desempenhos em praticamente todas as histórias. Destacam-se no entanto, pela qualidade dos argumentos, “O solitário do Oeste” e “Patrulha perdida”, de autoria de Guido Nolitta, e “Chamas de guerra”, escrita por Cláudio Nizzi.

Não sou crítico de arte! Não possuo qualquer formação na área do desenho! No entanto, ao ler pela primeira vez “O tesouro da velha missão”, detectei facilmente alterações profundas no estilo de Ticci. Não pretendo afirmar que essas mudanças ocorreram todas nessa história, certamente que vieram a ser introduzidas pequenas alterações ao longo dos últimos trabalhos, culminando nesta obra, onde são demasiado evidentes. Um desenho com traço mais simplificado, rabiscado e pouco arte finalizado, eliminando praticamente o sentimento de profundidade que as pranchas de Ticci normalmente transpareciam. Demasiadas pranchas e vinhetas com ausência de cenário. Mesmo quando os intervenientes se encontram no interior de habitações, o artista opta por vezes, por retratar apenas os personagens, deixando o resto da vinheta “nua”. Utiliza também excessivamente, sombras e manchas para preenchimento de cenários, em detrimento do detalhe, o que contrariava o estilo de Ticci da época. Desconheço os motivos que provocaram esta evolução do desenhador, transformando o seu desenho mais próximo de Fusco. Esta aproximação levou-me a gostar um pouco menos do trabalho de Ticci, em contrapartida, foi o que me levou a saber apreciar o trabalho de Fusco. Entre Julho de 1988 e Junho de 2002 foram publicadas oito histórias de Tex, com a arte de Ticci, entre elas, o
TEXONE, “O pueblo perdido”. São cerca de catorze anos em que parece que o desenhador perdeu a identidade. Na mesma história encontram-se pranchas no estilo detalhado que o notabilizou, e o tornou num dos mais apreciados desenhadores de Tex,  para em seguida, alterar para um desenho mais sintético e rabiscado, aproximando-se do traço “sujo” de Ortiz. Esta hesitação entre optar pelo antigo ou pelo novo estilo, ou simplesmente, a tentativa de adaptação ao novo, leva-o a produzir os seus trabalhos menos conseguidos. Alem do referido “O tesouro da velha missão”, podem ser incluídos “Golden Pass” e “Conspiração contra Custer”, em que as primeiras trinta paginas estão irreconhecíveis, duvidando mesmo que sejam da autoria de Ticci. “The ghost artists” são necessários! Muitos desenhadores para poderem cumprir os prazos os utilizam. Será que neste período, Ticci socorreu-se excessivamente de outros desenhadores ao ponto de descaracterizar o seu trabalho? Durante este periodo foram também desenhadas por Ticci três histórias curtas, publicadas fora das colecções regulares de Tex, que além de “Orgulho Navajo” e “O pueblo perdido”, podem ser considerados os seus melhores desempenhos.

Com “Kiowas” publicado na primavera de 2004, Ticci parece ter terminado a metamorfose de estilos. Apresentando um traço mais simplificado, menos nítido, mantendo alguma dose de realismo sem no entanto pormenorizar demasiado os ambientes e cenários, mas acima de tudo, com maior consistência ao longo de toda a obra. Do estilo que o notabilizou, manteve a diversidade de enquadramentos e a sensação de movimento que transmitem as vinhetas, perdendo no entanto, realismo e profundidade que a sua arte transmitia, essencialmente devido ao menor trabalho de arte final. Esta obra representa também o último patamar na sua evolução, uma vez que até aos dias de hoje já foram publicados mais cinco trabalhos, sem se notarem alterações significativas de estilo.

O ELO

É verdade que a banda desenhada mudou drasticamente! Tal como a fase de ouro de Tex terminou há cerca de três décadas, também a chamada idade de ouro da BD se concluiu há dezenas de anos. O acesso massificado à internet, a televisão por cabo e as consolas de jogos, tornaram-se as formas de entretenimento preferidas, e têm forçado as editoras a trabalharem cada vez mais, com tiragens mais reduzidas, a inovarem, a serem mais selectivas nos títulos que publicam, e a SBE não tem sido excepção. Agosto de 2011, com texto de Mauro Boselli e os desenhos de Bruno Brindisi, foi publicado em Itália, o primeiro numero de COLOR TEX. A primeira colecção colorida de histórias originais de Tex, que provocou uma ruptura com os padrões conservadores da editora. Durante décadas, o editor Sérgio Bonelli sempre se mostrara pouco receptivo a mudanças, respeitando sempre a fórmula definida para o personagem, pelo seu pai. As únicas edições coloridas dos personagens Bonelli eram as múltiplas da centena, aplicando-se a todas as publicações regulares da editora.

A publicação desta nova colecção não foi no entanto um “tiro no escuro” por parte da SBE.
Já anteriormente a editora havia dado os primeiros sinais de mudança, quando em 2007 aceitou a republicação das histórias de Tex, pela parceria La repubblica e L`espresso. Dois dos grandes jornais italianos. Com o objectivo inicial de publicar apenas cinquenta edições de periodicidade semanal, os editores rapidamente tiveram que redefinir novas metas, devido ao enorme sucesso da colecção. Numa primeira fase passaram para oitenta e quatro, mas acabaram por publicar duzentos e trinta e nove números, contendo 608 edições do Tex normal. O sucesso foi tão estrondoso que os responsáveis não mais pararam de explorar esta verdadeira mina de ouro. As vendas ultrapassaram os 180 milhões de euros, 27 milhões de exemplares! Números verdadeiramente astronómicos, principalmente se tiver em conta que foram obtidos, numa época de menor fulgor da BD e, numa situação de crise económica mundial. Em 6 de Setembro de 2014, após a editora ter repetido a fórmula com os TEXONES, com ZAGOR e DYLAN DOG, estes ainda não concluídos, e de uma nova colecção de Tex, TEX GOLD, agora publicando os MAXI TEX e ALMANACCO DEL WEST, o blogue do Tex anuncia o prolongamento da COLLEZIONNE STORICA COLOR, até ao numero 256. Prova de que a opção do colorido continua nos planos imediatos da editora! Outra inovação de 2014! A introdução de histórias curtas em “COLOR TEX”! Normalmente de 32 páginas e da responsabilidade de desenhadores convidados, no que aparenta ser uma tentativa para conquistar outra gama de leitores. Para esse efeito, a publicação passou a semestral, alternando com uma história nos padrões normais texianos. Graças ao enorme sucesso da COLLEZIONNE STORICA COLOR, Tex têm vindo a conquistar novos mercados e reconquistar outros, perdidos há décadas. Actualmente é publicado em Itália, Brasil, França, Rússia, Turquia, Espanha, Finlândia e Holanda entre outros, e em alguns países, como na Croácia, as edições são verdadeiramente luxuosas.



A estabelecer a ligação entre esta nova fase, que muito promete, avaliando as vendas conseguidas e os mercados conquistados, e a fase áurea de Tex, encontramos Giovanni Ticci. Um dos pilares do sucesso internacional do personagem! Contabilizando setenta e quatro anos, Ticci é o desenhador de Tex no activo, que conta maior número de pranchas desenhadas, tendo ultrapassado as 7000. Apenas Galep e Letteri, com as intangíveis 15000 e 11000, respectivamente, o ultrapassam. Excluindo as histórias curtas, contabilizamos 33 histórias ao serviço de Águia da Noite, ao longo da sua carreira, de quase meio século. Depois do falecimento de Galep, bem antes de a SBE pensar numa colecção colorida de Tex, o escolhido para desenhar as edições coloridas de TEX Nº 500, “Homens em fuga”, e mais recentemente, o Nº 600, “Os demónios do Norte”, foi Ticci. O seu papel não se limita exclusivamente às histórias produzidas! 
PRANCHA DE REPETTO
A produção de capas para as diversas séries de Tex, esteve monopolizada por Villa, após o falecimento de Galep. Com o lançamento de TEX GOLD, Ticci viu-lhe confiada a missão de produzir as capas, tornando-se no terceiro capista de Tex, em mais um reconhecimento da editora, na qualidade do seu trabalho. O “seu Tex”, assim como o de Villa, são apontados como modelos para os novos desenhadores. Já em 2007, em entrevista ao blogue do Tex, Miguel Angel Repetto o confirmara. Confidenciou na altura, que tinha recebido instruções claras de Sérgio Bonelli para utilizar como modelo, do rosto de Tex, os desenhados por Ticci ou Villa. A grande maioria dos desenhadores de Tex, em entrevistas concedidas ao blogue, confessa-se de alguma forma influenciada, pela arte de Ticci. Em Repetto as influências são claríssimas, mas não só, desenhadores que entraram mais recentemente para o staff, como Giovanni Bruzzo e Lucio Filippucci, as semelhanças também são demasiado evidentes.

Podemos gostar mais ou menos da fase actual deste desenhador! Nunca poderemos questionar o papel relevante do seu trabalho, ao longo das ultimas décadas, para o sucesso da série, que mesmo na sua fase menos conseguida, contribuiu com algumas das melhores histórias do personagem. “Orgulho Navajo”, a história que relata o passado de Jack Tigre, é um bom exemplo.

EPILOGO

Confesso alguma desilusão com as histórias actuais de Tex. Não prendendo colocar em causa a qualidade dos argumentistas, que considero excelentes, mas nas histórias de Tex falta algo! Muitas das histórias até começam bem, mas depois o ritmo narrativo é lento, existem poucas cenas de acção, não existem inimigos perigosos e carismáticos, não existe suspense e, terminam normalmente de forma abrupta e previsível. Sinto saudades de ler as historias Nolittianas! A última história que me fez lembrar a época áurea do personagem foi “O xamã demoniaco”, de autoria de Boselli e, curiosamente, desenhada por Ticci. Talvez seja eu que tenha mudado, mas não sou o único a pensar desta forma. Na entrevista que Marco Verni concedeu ao blogue, referiu isso mesmo. O Tex actual está muito diferente do Tex da fase de Ouro. As histórias são demasiado complexas, por vezes monótonas, existe muito pouca acção para um Western. O doseamento entre os diversos ingredientes, de uma história texiana, não está correcta. O Zagor actual está bem mais próximo do idealizado por Guido Nollita, em comparação do Tex, com o idealizado por Gian Luigi Bonelli. 

LISTA DE HISTÓRIAS DESENHADAS POR TICCI

Série italiana
Titulo traduzido
Data de
publicaçao
Séries brasileiras
Tex
Tex Coleção
TEH
Outras
Tex 91
Vingança indígena
01-Mai-68
2
135-136
52
T2E 02
Tex 108-109
Território apache
Out-69/Nov-69
16
154-156
60
T2E 16
Tex 121-124
A cruz trágica
Nov-70/Jan-71
50-52
170-173
65
T2E 50-52
Tex 146-149
Terra prometida
Dez-72/Fev-73
95-97
198-200
75
T2E 95-97
Tex 166-168
A noite dos assassinos
Ago-74/Out-74
58
218-2210
84
T2E 58 TEF 01
Tex 179-180
Assalto ao trem
Set-75/Out-75
71
231-232
90
T2E 71
Tex 188-189
Mesa dos Esqueletos
Jun-76/Jul-76
124
240-241

T2E 124
Tex 199
Ao sul de Nogales
01-Mai-77
111
251

T2E 111
Tex 201-202
O ouro do Colorado
Jul-77/Ago-77
129-130
253-254

T2E 129-130
Tex 215-217
O tesouro de Santa Cruz
Set-78/Nov-78
143-144
267-269

T2E 142-143
Tex 233-236
Cão Amarelo
Mar-80/Mai80
152-154
285-288


Tex 250-252
O solitário do Oeste
Ago-81-Out-81
163-165
303-305


Tex 259-261
Fiesta de morte
Mai-82/Jul-82

312-314

ATX 17
Tex 262-265
As raposas vermelhas (A)
Ago-82/Nov-82
168-170
315-318


Tex 271-273
A patrulha perdida
Mai-83/Jul-83
177-179
324-326

TEF 10
Tex283-285
O carro de fogo
Mai-84/Jul-84
189-191
336-338

TEF 06
Tex 297-299
Chamas de guerra
Jul-85/Set-85
204-206
350-352

TXO 04
Tex 317-319
O garoto selvagem
Mar-87/Mai-87
225-227


TXO 13
Tex 333-335
O tesouro da velha Missão
Jul-88/Set-88
241-244


TXO 18
Tex 358-362
Sequestro nas colinas do vento
Ago-90/Dez-90
269-272


TXO 36
Tex 384-387
Orgulho navajo
Out-92/Jan-93
294-297


TXO 39
Texone 7
O pueblo perdido
01-Jun-94
5


TG 05
Tex 431-435
O massacre de Red Hill (B)
Set-96/Jan-97
343-348


TXO 56-57
Tex 455
Vendetta navajo
Set-98



ATX 01  ATX 01 Reed.
Tex 466-469
Golden Pass
Ago-99/Nov-99
382-385



Tex 490-492
Conspiração contra Custer
Ago-01/Out-01
406-408



Tex 500
Homens em fuga
JUN-02
400



Tex 521-522
Kiowas
Mar-04/Abr-04
427-428



Tex 542-543
Irmão branco
Dez-05/Jan-06
448-449



Tex 569-571
Buffalo Soldiers
Mar-08/Mai-08
472-474



Tex 600
Os demônios do Norte
01-Out-10
500



Tex 609-610
Sete fardas manchadas
Jul-11/Ago-11
509-510



Color Tex 3
O xamã branco
01-Ago-13
3


TCL 03

LISTA DE HISTÓRIAS CURTAS DESENHADAS POR TICCI

Série italiana
Titulo traduzido
STA
Outras séries
Sorrisi e Canzoni TV (anexo), em 1992;
My name is Tex (2011);
Tex Storie brevi (2012)
Morte no deserto
4
ATX 44
Comic Art n. 96 (1992);
Diario della settimana (suplemento), em 1998;
My name is Tex (2011);
Tex Storie brevi (2012)
Uma tarde quente
6
ATX 44
FUMETTI
Ken Parker Magazine
n. 97 (1995);
Tex Storie brevi (2012)
Trilha de sangue
2
ATX 44
My name is Tex (2011)
Quien sabe, hombre?



LEGENDA

TEH
Tex Ediçao Histórica
T2E
Tex 2ª Edição
TXO
Tex Ouro
ATX
Almanaque Tex
OGCT
Grandes Clássicos Tex
TEF
Tex Especial Férias
TCL
Tex Colorido
STA
Seleçao Tex e os aventureiros
TG
Tex Gigante
FUMETTI
Fumetti, o melhor dos quadrinhos italianos
(A)
História iniciada por Vicenzo Monti e concluida por Ticci
(B)
Ticci concluiu a história devido ao falecimento  de Alberto Giolitti
  
FONTES:



PS: Texto publicado na revista Clube Tex Portugal Nº 1 em Novembro de 2014