Se gosta de BD, mas considera o género western
ultrapassado, se não conhece Tex, ou leu apenas algumas histórias avulsas, e
não tem opinião formada, ou ainda se é fã, mas gostaria de ler algumas
das aventuras que marcaram uma época, então este texto é para si.
HISTÓRIAS QUE DEVE LER ANTES DE AFIRMAR QUE NÃO GOSTA DE TEX – 2ª PARTE[1]
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TEX .ED. HISTÓRICA 77 (Brasil) |
Sinopse:
Nos arredores de Nogales, próximo da fronteira
entre os Estados Unidos e o México, um bando de Mescaleros ataca e rouba trens,
diligências e ranchos, desaparecendo de seguida sem deixar pistas, na região
montanhosa dos Coronados, deixando para trás um rasto de morte e destruição.
Os Rangers Tex, Carson, Kit e Tigre, chamados
pelo exército para investigar o caso, perseguem o bando após assalto a uma
diligência em que o único sobrevivente ouve o nome do líder: Lucero! No entanto,
apesar de todos os seus esforços, a perseguição aos Mescaleros revela-se
frustrante e apenas comprova que são extremamente organizados, bem informados,
e não se comportam como índios: procuram não deixar sobreviventes, não escalpam
os inimigos, apenas se interessam por valores, e procuram por todos os meios
esconder os seus rastos
Lucero, que foi criado e educado na missão de
San Xavier de onde fugiu após matar o padre que o educou, é também Dom Fábio
Esqueda, rico proprietário e criador de gado, pelo que informado pelo seu
espião, que o seu nome tinha sido identificado como líder dos Mescaleros,
decide eliminar tudo e todos os que o possam identificar.
Comentário:
Mais do que um western considero esta narrativa
como um policial, em que os agentes da lei perseguem e procuram capturar um
bando de assaltantes que espalham o terror e a morte, conseguindo escapar sem
deixar rastos graças a um esquema muito bem elaborado pelo seu líder. Tex
enfrenta nesta aventura um dos inimigos mais inteligentes, que antecipa os seus
movimentos, que lhe coloca inúmeras dificuldades, e que apesar de todos os seus
esforços não o consegue enfrentar cara a cara.
Aventura que foge, claramente, à típica aventura
bonelliana, em que tudo é preto e branco! Lucero tem personalidade, carisma, e
divide o protagonismo com o próprio Tex ofuscando-o em grande parte da
narrativa. Quanto ao desfecho, é dramático e inesquecível, e sem dúvida um dos
mais bem elaborados pela mente de G.L. Bonelli.
A destacar ainda a pequena participação de Cochise, o chefe dos Apaches Chiricahuas, irmão de sangue de Tex, e um dos personagens secundários mais importantes na série, com participação em cerca de dezena e meia de aventuras.
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TEX 1ª ED. 177 (ITÁLIA) |
Sinopse:
No estado de Montana, num vale situado próximo
das montanhas rochosas, Tex e os seus parceiros descobrem uma tribo de centenas
de índios Dakotas, famintos e esqueléticos, que aguardam, desesperadamente, há
meses, a chegada das provisões.
Enquanto Kit Willer e Jack Tigre ficam na
aldeia a caçar para alimentar a tribo, Tex e Carson dirigem-se ao forte para
acelerar a entrega das provisões, onde, rapidamente, descobrem que o atraso na
entrega dos suprimentos foi intencional e faz parte de um plano criminoso elaborado
pelo agente indígena, cujo sucesso depende do extermínio de toda a tribo.
Comentário: Aventura claramente bonelliana, do princípio ao fim, que apresenta um herói duro, implacável, que não hesita a ultrapassar os limites legais para castigar os culpados, que enfrenta um vilão que se esconde sobre a capa de cidadão honesto, mas que é capaz das piores atrocidades.
Western puro, com um ritmo narrativo muito dinâmico, com muitas cenas de ação e um desfecho ao nível de toda a narrativa, com o vilão a ter um fim horrível.
História classificada pela maioria dos fãs como obra-prima, e como uma das melhores histórias de sempre, pelo que a considero de leitura obrigatória.
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PRANCHA DE TICCI |
Sinopse:
Em Willcox, Tex e Carson capturam os quatro
elementos da quadrilha Runyon que roubou 80000 dólares em ouro do trem, da Southern Pacific, no posto de abastecimento
localizado na cidade abandonada de Pantan.
O produto do roubo não é encontrado e o único
sobrevivente, Greg Carver, no interrogatório a que é submetido, após a captura, apesar
da recusa em colaborar pelo que é condenado a 28 anos de prisão em Yuma, faz, inadvertidamente,
referência a um quinto elemento.
Considerando real a existência de um
informante, Tex, com a colaboração de Ben Farrel, e da Well`s Fargo, elaboram um
ardiloso plano para proporcionar ao condenado a ilusão de liberdade e segurança, e leva-lo a, involuntariamente, revelar a localização do ouro
roubado e a identidade do cúmplice na sombra.
Comentário[2]: “História recomendada para quem não conhece Tex, capaz de agradar a todos os gostos e na minha opinião, umas das mais adequadas da série para a transposição para a nona arte. O tema, o ritmo narrativo, os diversos cenários que possibilitariam excelentes imagens e o suspense criado pela localização do ouro e pela identidade do quinto cúmplice, são ingredientes que poderiam contribuir para um excelente filme.”.
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ED. MONDADORI (ITÁLIA) |
Sinopse:
No trilho dos esqueletos, em pleno deserto de Las
Piedras, na direção da fronteira com o México, Tex captura o jovem Andy Wilson
que feriu gravemente o xerife Tom Kenyon quando este tentou executar um mandato
de captura por homicídio, no rancho duplo B, nas proximidades de Springville.
Na viagem de regresso a Springville, Andy salva
a vida de Tex em mais do que uma ocasião quando poderia tê-lo matado, e livrar-se
do julgamento que o espera, e da sentença, que em último caso poderia ser a
forca. Atitude que leva o ranger a considerar a inocência do jovem e a prometer-lhe
um julgamento justo.
Infelizmente,
o encontro com o xerife Lonnegam e o juiz Maddox, de Água Fria, vai revelar-se
trágico para o pobre fugitivo e impedir o Ranger de cumprir o prometido.
Comentário:
Nolitta apresenta-nos um herói diferente do herói
idealizado pelo seu pai: um Tex igualmente duro e implacável com os inimigos,
mas falível, que se deixa surpreender, e que demonstra sentimentos, como raiva,
frustração e indignação. O desenrolar da história é imprevisível e repleto de volte-faces, com o leitor a não
conseguir antever o que se segue, e quando se perspetiva um regresso a Springville,
onde o jovem seria julgado justamente, eis que Nolitta altera completamente o
rumo expetável dos acontecimentos e cria um desfecho trágico para o jovem
deixando por esclarecer a sua inocência.
Aventura que é uma verdadeira obra-prima, que
passados 45 anos após a sua publicação continua a ser considerada pela grande
maioria dos admiradores do personagem como uma das melhores histórias de
sempre, razão que só por si justifica a inclusão nesta listagem.
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PRANCHA DE GALEP |
Sinopse:
Um misterioso
pistoleiro, com o rosto deformado por queimaduras e que se apresenta como El
Muerto, lidera um bando de criminosos nas brutais agressões, primeiro a Jack
Tigre, e mais tarde a Kit Willer, com o único objetivo de obrigar Tex a um
duelo no cemitério de Pueblo Feliz.
Desconhecendo as
razões e recusando-se a duelar, Tex tenta surpreender o bando em Sunsetville,
no entanto, a tentativa revela-se infrutífera e Tex fica completamente à mercê do
grupo de criminosos, que, estranhamente, devido à ordem do seu líder, o deixam
em liberdade relembrando-o do encontro marcado.
É em Pueblo Feliz,
como determinado por El Muerto, que Tex, finalmente, fica a conhecer a
identidade do misterioso pistoleiro, as razões do seu ódio por ele, e o porquê
do duelo se realizar, especificamente, no cemitério daquele povoado.
Comentário:
Segunda
história de Tex escrita por Nolitta, segunda obra-prima! El Muerto é,
simultaneamente, inspirada e homenagem aos filmes de Sérgio Leone,” A trilogia
dos dólares”, como os apreciadores do western spaghetti, certamente, não
deixarão de constatar após leitura da história.
Tex
enfrenta um dos inimigos mais perigosos, que humilha o seu
amigo e o seu filho, que o força a duelar onde pretende, e que o leva a
duvidar da capacidade de o vencer no duelo. Quem é El Muerto? Por que razão
pretende obriga-lo a um duelo no cemitério de Pueblo Feliz? Toda esta narrativa
de ódio e vingança gira em torno destas duas questões, com Nolitta a criar uma
trama muito bem elaborada, sem pontas soltas, sempre em crescente de tensão e
suspense, com o leitor a ter a mesma perceção dos acontecimentos do herói.
Imperdível!
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PRANCHA DE NICOLÓ |
Sinopse:
Em Saint Louis, Tex e os seus parceiros ao
salvarem de um atentado Tom Hogan, dono da companhia de peles Missouri, envolvem-se
numa verdadeira guerra pelo negócio das peles com a Rocky Mountains Company, de
Jackson, que utiliza todos os meios ao seu alcance para absorver a Missouri e, desta
forma, competir com as grandes companhias de peles, como a Hudson Bay.
Ao auxiliarem uma caravana da Missouri, que
estava a ser atacada pelos índios Snake, aliados da Rocky, Tex e Tigre são
capturados, e só não morrem torturados num poste devido à intervenção de
Wanaima, uma índia que Tex deixou em liberdade após assassinar o marido.
Esta providencial intervenção vai proporcionar a Tex e Tigre uma ténue tentativa de sobrevivência! Em vez de morrerem
torturados num poste, vão ser caçados por todos os guerreiros que queiram
participar, num ritual índio, em que a vida ou a morte dos condenados apenas
depende da ligeireza das suas pernas: A corrida da flecha!
Comentário[3]:
Narrativa
bem construída, estruturada, intensa, constituída por pequenos episódios
interligados que tem como pano de fundo o comercio das peles. Considero-a um
western puro, com muitas cenas de ação e de humor, estas protagonizadas por Pat
Mac Ryan, conhecido por Pat, o Irlandês.
Pat é
um dos grandes personagens secundários da série, surgiu pela primeira vez na
aventura “La valle trágica”, publicada em 1963, no Nº 33 da série mensal,
e desde então conta-se cerca de dezena e meia de participações. Seja como caçador,
lenhador ou lutador, o ingénuo gigante irlandês está sempre envolvido em
confusões contribuindo desta forma para que as aventuras em que participa
tenham muita ação e humor.
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PRANCHA DE FUSCO |
Sinopse:
Em Great Falls, no norte de Montana, Tex e Jim
Brandon, capitão da Polícia Montada Canadense, não conseguem impedir que Pierre
Goudret, vulgo Big Bear, liberte da prisão o seu primo Roger, (perigoso
revolucionário procurado pelos EUA e Canadá por fomentar a revolta entre diversas
tribos indígenas), ficando ambos feridos.
Enquanto Roger é um idealista, Big Bear é um
assassino que vê na revolta das tribos uma possibilidade de enriquecer, pelo
que a “sociedade” dos dois representa um barril de pólvora para toda a região.
Cientes do perigo iminente que os dois representam, e recuperados dos
ferimentos sofridos, Tex e Jim disfarçam-se de caçadores e iniciam a
perseguição entrando nos territórios de língua francesa do Canadá, controlados
pelos rebeldes, na tentativa de os capturar e evitar, desta forma, a rebelião generalizada
que poderá causar milhares de mortos.
Comentário[4]:
Esta
é mais uma história que eu não me canso de ler e reler! Aventura
fantástica, enriquecida com referências históricas aos conflitos entre
britânicos e franceses nos territórios de língua francesa do Canadá, emocionante,
cheia de tensão, intercalada com momentos de humor tão ao gosto de Nolitta, e um
desfecho dramático e inesperado. Os personagens secundários dividem o
protagonismo com os heróis, são bem caracterizados, Big Bear um assassino
implacável e frio, Roger Goudret idealista e sonhador e, o mais controverso e
interessante, o traidor e assassino Donovan.
A destacar os desenhos fantásticos de Fusco, que ilustram magnificamente a região do Canadá, palco desta aventura, e mais uma participação do capitão Jim Brandon, que divide o protagonismo com Tex.
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COLLEZIONE STORICA A COLORI 101 (ITÁLIA) |
Sinopse:
Um grupo de jovens guerreiros Navajos abandona a
aldeia de Águia da Noite e segue Cruzado, e o seu bando de Paiutes, que, na
busca de glória, roubam e assassinam os colonos da região.
Tex Willer, conhecido entre os índios como Águia da
Noite, após tomar conhecimento do rastro de destruição e morte provocado pela
passagem do bando, juntamente com Jack Tigre, segue o grupo com o objetivo de
deter Cruzado e trazer os jovens guerreiros Navajos para casa.
Objetivo que se revela extremamente difícil de
alcançar, com Tex e Tigre a terem de enfrentar a fúria dos habitantes da região, que sofreram perdas irreparáveis com a passagem do bando, o exército, que
organizou uma expedição punitiva, Cruzado e o seu bando de Paíutes, que não
aceitam que os Navajos abandonem o bando, e o clima inóspito e o caminho de
regresso, que no seu conjunto, se revelarão dramáticos e mortais para os
sobreviventes.
Comentário: Provavelmente a história de Tex escrita por Nolitta que mais polémica gerou quando foi publicada pela primeira vez. Aventura dramática, que foge claramente ao western tradicional, que tem como protagonistas, Tex no papel de chefe dos Navajos, Águia da Noite, e o fiel Tigre.
Nolitta apresenta-nos um herói muito
humano e que comete demasiados erros, caracterização do personagem que os fãs
de G.L. Bonelli nunca aceitaram por considerarem que este Tex não é o
verdadeiro.
Pelo
tipo de história, por apresentar uma faceta de herói pouco vista até então, e
por ser uma das minhas histórias preferidas, “O sinal de Cruzado” teria de ter,
forçosamente, lugar nesta proposta de leitura.
14ª Il solitario del West - TEX 250 - 252 (AGO – OUT 1981), Argumento de G. Nolitta e arte de G. Ticci. No Brasil: O solitário do Oeste (TEX 163-165; TXC 303-305).
Sinopse:
Tex e Kit Willer integram uma expedição técnico-científica,
ao istmo do Panamá, com o objetivo de verificar a possibilidade de construir um
canal que ligue o oceano Atlântico ao Indico.
Em Cartagena, e antes da partida de expedição, o
“Guard”, o navio da expedição, fica, inexplicavelmente, retido por 15 dias a
aguardar decisão das autoridades locais, e em Porto Belo, local onde a
expedição abandona o navio e entra na selva, encontram muitas dificuldades em
arranjar carregadores entre os habitantes, uma explosão destrói viveres que
estavam classificados como equipamentos científicos, e o fotógrafo e os dois
marines da escolta são atacados pelos índios.
Com a entrada da expedição na selva, os acidentes e
os ataques dos índios sucedem-se, dizimando os integrantes da expedição, e
retardando o seu avanço, levando os sobreviventes a acreditar que os eventos, que têm sido alvo, não se tratam de uma mera casualidade.
Comentário:
Aventura
inspirada em factos históricos, a expedição científica ao istmo do Panamá, que o
autor aproveitou para “extrair” os heróis do seu habitat natural e
inseri-los na selva panamiana. Narrativa que combina, de uma forma quase
perfeita, a típica aventura nolittiana, repleta de ação e aventura, mas também
drama, ironia e suspense, com o herói bonelliano, duro e implacável. Talvez
devido a esta conjugação, “O solitário do Oeste” ou “Selva cruel” como também é
conhecida, é, provavelmente, a história escrita por Nolitta mais apreciada pelos
seus críticos. Curiosamente, narrativa que a única semelhança que possui com o
género western é os protagonistas vestirem-se como cowboys!
A
salientar a primeira aparição do fotografo Timothy O`Sullivan, personagem que
Nolitta criou inspirando-se no imigrante irlandês, Timothy Henry O`Sullivan,
que participou na verdadeira expedição ao Panamá, e que nos EUA se tornou um
famoso fotojornalista com trabalhos memoráveis sobre a guerra de secessão. Depois desta aventura, O`Sullivan tem mais
algumas participações na série, destacando-se a participação na aventura Il
killer senza volto onde tem um papel fundamental na identificação do
assassino.
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PRANCHA DE TICCI |
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TEX ESP. FÉRIAS 2 (BRASIL) |
Sinopse:
Em Las Vegas, Califórnia, onde se encontra de
passagem com o seu filho Kit, Tex Willer impede que o velho amigo, Moses Hewitt, cometa suicídio por não conseguir um empréstimo que lhe permita pagar os
salários atrasados aos seus operários que trabalham na extração de boráx, em
pleno vale da morte, no deserto Mojave.
Hewitt está à beira da ruína devido concorrência
desleal da companhia Nevada Borax que utiliza os índios Shoshones, como
mão-de-obra, em condições desumanas e mortais. A informação prestada por Hewit
contraria, completamente, as garantias dadas por Luther Denison, o gerente da
Nevada Borax, quando se encontraram no caminho de Las Vegas, que os Shoshones
teriam tratamento e condições de trabalho iguais aos homens brancos.
Decididos a esclarecer a situação dos Shoshones e a punir
os responsáveis, caso se comprove que o povo está a ser escravizado, Tex e o seu
filho deslocam-se às jazidas de bórax, em Furnace Creek, em pleno Death Valley,
onde vão descobrir a terrível realidade de um povo, e enfrentar uma organização
criminosa que inclui insuspeitos inimigos.
Comentário:
Narrativa
tipicamente nolittiana, repleta de volte-faces e intrigas, que mantém os heróis e o leitor na ignorância, sobre os verdadeiros responsáveis, até próximo do
desfecho final.
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TEX 1ª ED. 276 (ITÁLIA) |
Sinopse:
Nos
arredores de Cedar City, uma família e uma caravana de mórmons são
completamente chacinados por misteriosos assassinos mascarados que deixam, no
local, apenas duas palavras enigmáticas: “Mountain Meadow”.
Em
Cedar City, Tex, que chefiava a caravana dos mórmons massacrada juntamente com
Kit e Jack Tigre, encontra-se com Moses Boglum, o líder da comunidade, que, profundamente
consternado com a situação, revela o trágico incidente ocorrido vinte anos
antes que pode estar relacionado com os massacres atuais, não obstante não se
vislumbrar qualquer relação além de ter ocorrido em Montain Meadow.
Apesar
dos esforços de Tex e os seus parceiros, as investigações efetuadas revelam-se
inconclusivas, e pouco contribuem para o esclarecimento da situação. Contudo, o
aparecimento de Almon Kirtland, considerado louco pelos mórmons, que escapa à
vigilância dos familiares, e, como se fosse um profeta, passeia a cavalo pela
cidade fazendo revelações sobre a fatídica noite, coloca os heróis na pista
certa.
Esta
nova pista vai forçar Boglum a revelar toda a verdade sobre “Mountain Meadow”.
Uma verdade terrível, que que poucos conhecem, e que procuravam a todo o custo
esconder, mas que se revelará crucial para explicar o porquê das atrocidades
praticadas pelos assassinos mascarados.
Comentário:
Inspirado num fato
histórico, o massacre de uma caravana em Mountain Meadow, Nolitta cria esta belíssima história, que é um autêntico policial de investigação e mistério.
[1] Antes de iniciar a leitura não deixe de ler a 1ª Parte.
[2] Leia a
análise na integra em: Obras
primas bonellianas - Assalto ao trem
[3] Leia a
análise à aventura em: Trapper
- obra prima bonelliana
[4] Leia a
análise à aventura em: A
outra face